O natal de Francisco
Francisco de Assis possuía o desejo de observar o evangelho em tudo e imitá-lo com perfeição. Na cidade de Greccio, na Itália, Francisco quis vivenciar na humildade o evangelho da encarnação. Francisco falou: “Quero lembrar o menino que nasceu em Belém, os apertos que passou, como foi posto num presépio, e ver com os próprios olhos como ficou em cima da palha, entre o boi e o burro” (I Cel. 30;84).
E o relato continua: “A noite ficou iluminada como o dia e estava deliciosa para os homens e para os animais. O povo foi chegando e se alegrou com o mistério renovado em sua alegria toda nova. O bosque ressoava com as vozes que ecoavam nos morros. Os frades cantavam, dando os devidos louvores ao Senhor e a noite inteira rejubilava. O santo parou diante do presépio e suspirou, cheio de piedade e de alegria. A missa foi celebrada ali mesmo no presépio, e o sacerdote que a celebrou sentiu uma piedade que jamais experimentara até então” (I Cel. 30;85).
Essa foi a experiência que Francisco proporcionou aos freis e ao povo de Greccio. Uma ideia que até hoje perdura através dos presépios que montamos. Quando Francisco montou o presépio, ele queria vivenciar uma experiência única. A exemplo de Francisco de Assis, neste tempo de advento, poderias ter o mesmo desejo dele: viver com perfeição o Santo Evangelho. Fazermos do nosso presépio uma experiência significativa e de profunda espiritualidade.
Ao esperarmos o nascimento de Jesus, que possamos vivenciar essa espera na oração. Ao olharmos o presépio, que possamos sentir algo que jamais sentimos antes. Vamos fazer deste natal uma experiência tão significativa que possamos dizer: “Este Natal mudou minha vida!”