Necrologia

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Frei Victório Remiggio Vian

11/08/1914
02/10/2001

Sacerdote.

Nasceu no dia 11 de agosto de 1914 em Vilas Boas (Garibaldi/RS). Filho de Maria Algeri e Luiz Vian.

  • Ingressou no Seminário no dia 12 de junho de 1927 em Veranópolis/RS.
  • Profissão Temporária no dia 24 de agosto de 1934 em Flores da Cunha/RS.
  • Profissão Perpétua no dia 24 de agosto de 1937 em Garibaldi/RS.
  • Ordenação Diaconal no dia 07 de janeiro de 1940 em Veranópolis/RS.
  • Ordenação Presbiteral no dia 11 de agosto de 1940 em Garibaldi/RS por Dom José Baréa.

 

Na Província do Rio Grande do Sul trabalhou em Garibaldi, Porto Alegre, Bom Jesus, Pelotas, Ivo Ribeiro (atualmente município de Pedro Osório), Marau e Caxias do Sul.

Em 1968 integrou-se à Província do Brasil Central e trabalhou em Aparecida do Taboado/MS, Brasília/DF, Caldas Novas/GO, Sidrolândia/MS, Figueirão/MS, Rio Verde/GO, Piracanjuba/GO e Montividiu/GO. Tinha três irmãos frades: Frei Benjamim, Frei Daniel e Frei Bernardino.

Faleceu no ano de 2001 em Goiânia/GO. Foi sepultado em Montividiu/GO.

Estava com 87 anos de vida, 67 de vida religiosa e 61 de Presbítero.

Frade muito trabalhador, empreendedor e corajoso.

Frei Adão Urbano Koakoski

19/12/1924
07/10/2010

Vista Alegre do Prata, RS

 

Frei Adão Urbano Koakoski, franciscano capuchinho da Província do Rio Grande do Sul, faleceu dia 7 de outubro, às 19 horas, no Hospital da Unimed, em Caxias do Sul, por complicações após cirurgia de hérnia estrangulada. Completaria 86 anos de vida em 19 de dezembro próximo. Tinha 66 anos de vida religiosa e 60 de sacerdócio. 
Nos últimos cinco anos era membro da fraternidade da Casa de Saúde São Frei Pio, de Caxias do Sul, onde, com saúde estável, recebia cuidados por problemas de refluxo gástrico. No último dia 29 de setembro foi hospitalizado para cirurgia de hérnia, tendo, após um quadro de complicações. 

 

Na noite de quinta-feira, 7, o corpo está sendo velado na igreja da Casa de Saúde São Frei Pio, em Caxias do Sul, com missa às 7 horas de sexta, 8. Após, o corpo será trasladado para Porto Alegre e será velado durante o dia na capela do Convento São Lourenço de Bríndisi, no morro Santo Antônio. A celebração eucarística de corpo presente será nesta sexta, às 16 horas, na igreja matriz da Paróquia Santo Antônio do Partenon, e o sepultamento, na Capela Memorial dos Capuchinhos, situada junto ao Convento, na rua Paulino Claves 291, bairro Santo Antônio. 

 

Registro
Frei Adão Urbano Koakoski nasceu em 19 de dezembro de 1924, em Vista Alegre do Prata. É o primogênito dos 14 filhos de Francisco Koakoski e de Mariana Grzebielucha Koakoski. Três de suas irmãs são religiosas da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria. Ingressou no Seminário de Veranópolis em 1938 e concluiu o ensino colegial em Marau. Os estudos filosóficos e teológicos foram em Garibaldi e Porto Alegre. Em 1942 fez o chamado “Tiro de Guerra”. 

 

Em 1943 vestiu o hábito capuchinho em Flores da Cunha, onde fez o noviciado e, em 1944, fez a profissão na Ordem capuchinha. Foi ordenado presbítero na igreja Santo Antônio do Partenon, em Porto Alegre, dia 16 de julho de 1950, por Dom Vicente Sherer. Durante os estudos teológicos, foi do curso que fundou a revista “Lampejos Seráficos”. 

 

Informações pessoais
Frei Adão foi bacharel e licenciado em Letras Clássicas pela PUC-RS, com formação em Orientação Educacional e Secretariado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí. Realizou também outros aperfeiçoamentos na área de orientação educacional, tendo participado de mais de 30 cursos e congressos na área de ensino comercial, da orientação educacional e da pastoral da saúde. 

 

Como religioso e sacerdote, durante 27 anos (entre 1951 e 1978), atuou de forma simultânea na pastoral paroquial, no magistério, na direção e na secretaria de escolas. Em Soledade, de 1952 a 1961, foi professor, secretário e diretor do Ginásio São José e da Escola Técnica Frei Clemente. 
 

Em Ijuí, entre 1962 e 1975, desempenhou múltiplas funções: professor no Colégio Estadual 25 de Julho, diretor do Ginásio Dr. Bozzano, orientador educacional do Ginásio Industrial, vice-diretor e secretário da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e assessor para assuntos de legislação e ensino da Fidene. 

 

Foi secretário da província dos capuchinhos do Rio Grande do Sul nos anos de 1976 e 1977, sendo que em agosto de 1977, Frei Adão deixa as atividades burocráticas e de magistério e volta-se para a Pastoral da Saúde e do aconselhamento. Durante 20 anos, enquanto as condições de saúde lhe permitiram, em Porto Alegre, foi capelão dos hospitais Parque Belém, Clínicas, Psiquiátrico São Pedro, Sanatório Partenon, São Lucas (PUC) e Mãe de Deus, residindo em diversas fraternidades da capital. 

 

De 1977 a 1982 participou da equipe técnica da Pastoral da Saúde do Regional Sul-3 da CNBB. Por mais de 10 anos também foi o coordenador da Comissão Arquidiocesana da Pastoral da Saúde; e durante quatro anos, de 1988 a 1991, participou do Conselho Estadual de Saúde, representando a Pastoral da Saúde do RS. 

 

A dedicação à causa dos doentes e ao “mundo da saúde” sempre foi motivo de satisfação para Frei Adão. Assim ele escreveu: “Nos albores da Ordem Capuchinha, o atendimento aos doentes, aos atingidos por epidemias, foi uma constante. Da mesma forma isto foi a marca da Província”. E acrescentou: “Durante os quase 50 anos de vida sacerdotal e também na vida religiosa não deixei nenhuma obra construída, mas estive presente em duas frentes que a província, em diferentes épocas, manteve: a educação e o atendimento aos enfermos. Devo ser grato a Deus, que me deu forças, aos superiores, que me orientaram, e aos confrades, leigos e religiosos com quem trabalhei, pelo apoio e compreensão que sempre me dispensaram”. (Manuscrito de 17 páginas, escrito em agosto de 1995).

 

Em sua estada em Porto Alegre, também foi capelão da Comunidade das Irmãs Paulinas, na Av. Aparício Borges, de 1987 a 1989; foi auxiliar na paróquia de Vila Nova, de 1977 a 1986, celebrando em Belém Velho, Rincão, Renascença e Vila Parque Belém. Nos anos 1990 também celebrava aos domingos na Paróquia de Nossa Senhora da Saúde. 

 

Em 2003 veio a Caxias do Sul, tendo residido na Fraternidade São Maximiliano Kolbe e, desde 2006, na Casa de Saúde São Frei Pio. Nos últimos 30 anos teve várias internações hospitalares para procedimentos, cirurgias e cuidados cardíacos, circulatórios e pulmonares. 

 

Em 1996 Frei Adão recebeu o título de Cidadão Honorário de Soledade, pelos relevantes serviços prestados ao município na área da educação. Em 1973 também foi condecorado com uma medalha pelo Consulado da Polônia Popular, de Curitiba, pelo esforço de fortalecer os elos entre os imigrantes poloneses e a pátria mãe. Em diferentes épocas de sua vida, desde 1963, participou e foi ligado às entidades e movimentos culturais da comunidade polonesa do Rio Grande do Sul, culminando com a celebração do centenário da imigração polonesa no RS, em Ijuí, em 1975. Durante 40 dias, em 1995 visitou a Polônia, a República Tcheca e a Itália. Ficou muito emocionado por ter podido falar com João Paulo II em polonês, por ter visitado os principais hospitais de Roma e conhecido como operam a pastoral da saúde, e por ter visitado os lugares franciscanos, em Assis. 

Frei Fortunato Macagnan

28/08/1890
10/10/1967

Garibaldi - RS

 

Frade dedicado, humilde e alegre.

 

Registro
Ingressou no Seminário Sagrado Coração de Jesus, em Flores da Cunha, vestiu o santo hábito capuchinho no dia 1º.06.1918, e professou no dia 06.06.1919, tendo como mestre P. fr. Exupério de la Compôte. Professou solenemente, no dia 13.06.1922, em Garibaldi, foi celebrante P. fr. Bruno de Gillonay. Sua vida caracterizou-se pela simplicidade, pelo amor ao trabalho, nos conventos e no auxílio prestimoso aos confrades. Com doação e despreendimento, trabalhou em Veranópolis, Flores da Cunha, Porto Alegre, Itapuca e Garibaldi. Para ele tudo estava sempre bem. Acomodava-se com prontidão e paz a todas as circunstâncias. Não sabia complicar a vida. E nunca lhe faltou no semblante e nos lábios o bom humor. Os últimos anos já lhe eram pesados, faltavam-lhe as forças, mas confortado com os Santos Sacramentos, na tarde do dia 10.10.1967, na quietude do Convento São Francisco, entregou sua alma ao Criador. A missa de corpo presente foi celebrada pelo Bispo Auxiliar de Caxias do Sul, Dom Cândido Maria Bampi, e concelebrada por um bom número de sacerdotes, religiosos de diversos conventos, Irmãos Maristas, Irmãs de São José, fiéis e os familiares, dentre eles o frei capuchinho Isaias Borghetti, sobrinho do frei Fortunato. Foi sepultado no jazigo dos Frades Capuchinhos em Garibaldi/RS

 

Informações pessoais
ANTONIO MACAGNAN - Filho de Silvestre Macagnan e Ana Vigna

Frei Modesto de Nâves

13/01/1878
11/10/1949

Naves - França

 

Veio para a Missão do Rio Grande do Sul. Destacou-se na formação. Espirituoso e de uma alegria franca e expansiva, que era caridade, paciência e prontidão.

 

Registro
Ingressou no Seminário Menor de la Roche, em outubro de 1890, vestiu o hábito religioso no dia 04.01.1895, teve como mestre o Revmo P. frei Athanásio de la Roche, professou no dia 06.01.1896. Em 1898, veio para a Missão Capuchinha do RS. Fez seus estudos de filosofia em Flores da Cunha e teologia em Garibaldi e Porto Alegre. Foi ordenado presbítero , no dia 10.04.1904, em Porto Alegre, por Dom Claúdio José Ponce de Leão. Exerceu seu trabalho de imediato no magistério. Possuia brilhante inteligência e sólida cultura. Especializou-se em línguas clássicas, latim e grego, matemática e música. Durante largo tempo atuou no Seminário Episcopal de Porto Alegre e depois no Seminário Diocesano de Caxias do Sul. Mais tarde, como lente de Filosofia e História Eclesiástica, nos conventos da Ordem, em Flores da Cunha e Garibaldi. Como capelão prestou excelentes serviços espirituais no Hospital São Pedro e no Amparo Santa Cruz. Faleceu no dia 11.10.1949, às 23h, no convento São Lourenço de Brindisi. Contava 71 anos de vida, 53 anos de vida religiosa e 45 anos de sacerdócio. A missa de corpo presente foi celebrada pelo Pe. frei Antonio de Caxias e a encomendação pelo Monsenhor Pedro André Frank, Vigário Geral, que representou o Arcebispo Metropolitano, Dom Vicente Scherer. Presentes grande número de sacerdotes, religiosos, representantes de outras congregações e da vida pública e privada da sociedade da capital e do interior. Foi sepultado no jazigo dos Frades Capuchinhos, no Partenon, Porto Alegre/ RS.

 

Informações pessoais
MARIE JEAN-BAPTISTE PATTORET - Filho de François Pattoret e de Maria Bonaventure

Frei Basílio Miotti

24/11/1909
11/10/1971

Breganze - Vicenza (Itália)

 

Destacou-se na formação. Foi Provincial por dois triênios. Verdadeiro Homem de Deus, humilde e serviçal.

 

Registro
Ingressou no Seminário Seráfico de Veranópolis, no dia 12.09.1926. Vestiu o hábito religioso, no dia 04.01.1929, em Flores da Cunha, onde professou no dia 06.01.1930, sendo celebrante P. frei Exupério de La Compôte. Foi ordenado presbítero, no dia 08.08.1937, por Dom José Baréa, em Garibaldi. Embarca para Roma, para estudos de mestrado na Pontifícia Universidade Gregoriana. Impossibilitado de retornar, devido a guerra, atuou como missionário no Piemonte e Lombardia (até 1945). Trabalhou na formação em Garibaldi, Caxias do Sul, Porto Alegre e Marau. Em 1951 foi eleito IV definidor. Por dois períodos foi eleito Ministro Provincial da Ordem ( 1954 e 1960). Em 1958, participou, na qualidade de Custódio Geral, do Capítulo Geral, celebrado em Roma. Sempre favoreceu e incentivou os estudos, a especialização filosófico-teológica, as ciências psicopedagógicas e os métodos pedagógicos renovados. Participou decidida e decisivamente na criação e implantação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí/RS. Em 1964, foi mestre dos noviços, em Garibaldi. Desde 1965, atuava em Marau, desempenhando várias funções, ultimamente como orientador espiritual. Acometido pela trombose, foi transferido de Marau para o Hospital São José, em Porto Alegre, onde faleceu, no dia 11.10.1971, vitimado por um derrame, com 62 anos. Foi sepultado no jazigo dos Frades Capuchinhos, no Partenon, Porto Alegre/RS

 

Informações pessoais
MARCO MIOTTI - Filho de Pellegrino Miotti e de Maria Mulinari, imigrantes que se instalaram em Garibaldi.

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