Muitos casos de tentativa de suicídio já foram relatados aos voluntários da Casa Fonte Colombo, frente às dificuldades e problemas que as pessoas vivendo com HIV e Aids – PVHA - encontram no decorrer de suas vidas. E segundo a Organização Mundial de Saúde, Porto Alegre está dentre as 20 cidades com maior número de casos de suicídio no Brasil.
Diante desta preocupação, as estudantes de psicologia da Ulbra São Jerônimo, Joice, Saionara e Jéssica, realizaram o Grupo de Adesão ao Tratamento e Formação Humana sobre Prevenção ao Suicídio. Alertaram que a maioria das pessoas que se matam dão avisos de sua intenção; muitos suicídios ocorrem num período de melhora, quando a pessoa tem a energia e a vontade de transformar pensamentos desesperados em ação autodestrutiva; pensamentos suicidas podem retornar, mas eles não são permanentes e em algumas pessoas podem nunca mais surgir. Por isso é fundamental procurar ajuda logo quando no início destes sentimentos.
Existem Centros de Atenção Psicossocial – CAPS - que dispõe de profissionais de saúde que podem ajudar nestes casos e em outros relacionados à Saúde Mental. Segue o link com os endereços dos CAPS, em Porto Alegre, http://www2.portoalegre.rs.gov.br/sms/default.php?p_secao=686
Também existe o CVV - Centro de Valorização da Vida que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente às pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e voip 24 horas todos os dias. Atendem pelo número de telefone 188 no RS e 141 nos outros estados.
Em casos de emergência ligue para SAMU 192 ou procure a UPA, Pronto Socorro e Hospitais. Sempre há tempo para salvar a vida de quem comete suicídio.
Nem todos os suicídios podem ser prevenidos, mas a maioria sim!
Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB
Por Cristiane Saraiva Marins (Centro de de Promoção da Pessoa Soropositiva)