Necrologia

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Frei Guilherme Bianchi

18/06/1924
23/11/2013

São João da Urtiga, RS

 

Em seus 45 anos de atividades, dedicou-se à pastoral paroquial, ao aconselhamento espiritual, às capelanias e à pastoral da saúde e da reconciliação. Na pastoral paroquial atuou nas paróquias de Santo Antônio do Partenon, Garibaldi, André da Rocha, Paim Filho, Rio Verde e Jaguarão. 
Atendeu às capelanias do Asilo de Idosos (Cruz Alta), Santa Casa (Jaguarão) e do Hospital Universitário São Francisco de Paula (Pelotas). Em Vacaria, de 1997 a 2004, atuou na pastoral da saúde e do aconselhamento. No ano de 2000 celebrou o jubileu do ouro de vida sacerdotal 

 

Registro
Faleceu no Hospital Saúde, por falência de múltiplos órgãos, após seis meses de internação, sendo quatro em UTI. Tinha 89 anos, 68 de vida religiosa e 63 de presbítero. Foi velado na capela da Casa de Saúde São Frei Pio - sua fraternidade desde 2004 - com missa de despedida presidida pelo ministro provincial, Frei Cleonir Dalbosco, concelebrada por três bispos eméritos capuchinhos e por mais de vinte confrades sacerdotes. Presentes mais de trinta irmãos, pós-noviços e formandos; e familiares, entre eles as irmãs Ida, Audila e Dorilde, além de sobrinhos/as e primos/as e amigos. Foi sepultado no Memorial dos Capuchinhos de Caxias do Sul.

 

Informações pessoais
Filho de Francisco Bianchi e Ema Martini Bianchi, era um dos onze irmãos e irmãs. Como Frei Guilherme, outros dois irmãos ingressaram na Província dos Capuchinhos do Rio Grande do Sul: freis Isidoro (falecido em 2007) e Rodolfo (Ubaldo), 81 anos, vigário paroquial em Piracanjuba, GO, ambos membros da Província dos Capuchinhos do Brasil Central. 

 

Frei Guilherme foi para o seminário São José de Veranópolis em 1937, fez o Noviciado em 1944 e a profissão religiosa na Ordem em 1945. Estudou Filosofia e Teologia nos conventos de Marau e de Garibaldi e foi ordenado presbítero dia 24 de dezembro de 1950, em Garibaldi, por Dom José Baréa, bispo de Caxias do Sul. 
Como capuchinho, viveu nas fraternidades São Lourenço de Brindesi (P. Alegre), de Vila Flores (em três oportunidades), Garibaldi, Paim Filho, Rio Verde (GO), Pelotas (atuando em Jaguarão), Vacaria, e na Casa de Saúde São Frei Pio. 

 

Foi um religioso discreto, sensível e de coração generoso. Na despedida, o sobrinho Irineu Guzzo, falou em nome dos familiares: disse que os três capuchinhos da família, assim como os freis que atuaram na região de Sananduva e arredores, deixaram marcas profundas em todos eles

Frei Vilson Pasquali

04/06/1941
24/11/2018

Faleceu aos 77 anos de idade decorrente de um infarto do miocárdio. Filho de Domingos Pasquali e Maria Tedesco Pasquali, frei Vilson pertencia à fraternidade dos capuchinhos de Lagoa Vermelha, desde o ano de 2015, atuando junta a Tua Rádio Cacique. 

De sorriso fácil, sempre pronto para fazer alguma brincadeira, frei Vilson era conhecido entre os confrades e amigos pelo apelido de "Chamaco". A profissão religiosa aconteceu em 04 de outubro de 1967, em Flores da Cunha e os votos solenes foram emitidos na capela da Granja São José, André da Rocha, em 08 de dezmebro de 1972. 

Participou de diversos cursos de artes gráficas e reproduções fotográficas, em Porto Alegre e São Paulo. Em 1979, na Paróquia Imaculada Conceição em Caxias do Sul, recebeu de Dom Benedito Zorzi o mandato de Ministro Extraordinário da Eucaristia. 

Em Garibaldi, no ano de 1981, participou do curso "Mundo Melhor". Sua vida simples e alegre foi partilhada em diversas fraternidades da Província, bem como em diferentes tarefas, exercidas na Editora São Miguel, nas emissoras de Rádio, nos Conventos e, também, na ACPMen (Associação Centro de Promoção do Menor), no bairro Santa Fé, em Caxias do Sul. 

O corpo foi velado durante algumas horas na Funerária São Paulo em Lagoa Vermelha, aonde às 13hs foi realizada uma celebração eucarística. Logo após foi transladado para Veranópolis, sua terra natal, onde foi celebrada missa de corpo presente, presidida pelo provincial frei Nilmar Carlos Gatto e participada por confrades, amigos, suas duas irmãs, sobrinhos e familiares. O sepultamento foi no jazigo dos Capuchinhos, no Cemitério Municipal de Veranópolis. 

 

Frei Augusto Tomé

01/02/1934
25/11/1992

Três Barras - Santa Teresa - ES


Destacou-se nos serviços fraternos, dedicava-se a apicultura. Era conhecido por Capixaba

 

Registro
Professou no dia 24.12.1953, em Taubaté/SP. Fez os votos perpétuos, no dia 25.12.1956, no Rio de Janeiro/RJ. Proveniente da Província Nossa Senhora dos Anjos, Rio de Janeiro-Espírito Santo, veio para a Província do Rio Grande do Sul, por motivos de saúde, em princípios de 1972. A agregação aconteceu no dia 07.05.1979. Desportista, alegre, artista e amante das abelhas (tinha curso de especialização em apicultura e de atendente de enfermagem). Atuou em Veranópolis, como motorista; Ijuí, motorista e Ministro da Eucarista; Canoas(Mathias Velho), Auxiliar na Torre da Rádio Difusora Porto Alegrense e enfermeiro; Caxias do Sul, enfermeiro; Lagoa Vermelha, enfermeiro no Hospital São Paulo; Jaguarão e Santa Rosa do Sul (SC), como Auxiliar na pastoral paroquial; Fontoura Xavier, na secretaria paroquial e Ipê, nos serviços gerais, horticultura e apicultura. Fisicamente robusto, porém frágil na saúde. Passou por diferentes operações, entre elas, colocação de válvula no coração. Em agosto de 1992, foi internado em estado grave, no Hospital Pompéia, Caxias do Sul: cardíaco e câncer no estômago. Ficou em repouso no Convento Imaculada Conceição, Caxias do Sul, até 17.11.1992. Retornou a Ipê. No dia 25.11. 1992, às 8 horas foi internado às pressas no Hospital São José, Antônio Prado, onde faleceu, às 18h30min deste mesmo dia, devido a complicações cardíacas e câncer. A missa de corpo presente foi presidida pelo Provincial frei Aldo Colombo, 18 concelebrantes, 15 irmãos religiosos e povo da comunidade. Foi sepultado no dia seguinte, às 16 horas, no jazigo dos Frades Capuchinhos, Cemitério Comunitário de Ipê/RS

 

Informações pessoais
PEDRO PAULO TOMÉ - Filho de João Tomé e Assunta Scoppel Tomé ( na certidão de nascimento o nome da mãe consta como Sunta Scopel Tomé)

Frei Cristóvão Pirolli (Ângelo Pirolli)

31/07/1917
25/11/2004

Sacerdote.

Nasceu no dia 31 de julho de 1917 em Vacaria/RS. Filho de Dominga Pagno e Carlos Pirolli.

  • Ingressou no Seminário Seráfico São José no ano de 1931 em Veranópolis/RS.
  • Profissão Temporária no dia 06 de janeiro de 1938 em Flores da Cunha/RS.
  • Profissão Perpétua no dia 06 de janeiro de 1941 em Marau/RS.
  • Ordenação Diaconal no dia 19 de setembro de 1943 em Garibaldi/RS.
  • Ordenação Presbiteral no dia 26 de dezembro de 1943 em Garibaldi/RS por Dom José Baréa.

 

Na Província do Rio Grande do Sul trabalhou em Paim Filho, Valzumiro Dutra, Cacique Doble, São José do Ouro, Pedro Osório e Pelotas.

Na Província do Brasil Central trabalhou em Aparecida do Taboado/MS, Rio Verde/GO, Caldas Novas/GO e Ceilândia Sul/DF.

Em Rio Verde de Mato Grosso/MS fundou e dirigiu o Colégio Agrícola que hoje leva seu nome. Lá também, em 1971, escalou o Morro Castelo, atualmente conhecido como “Morro do Padre”, onde passava longos períodos em contemplação. No início dos anos 80 passou a viver independente da Província.

Faleceu no ano de 2004 em Anápolis/GO, foi sepultado no cemitério público da mesma cidade. Em março de 2013, os restos mortais foram levados para a “Santa Montanha” de Rio Verde de Mato Grosso/MS, por Frei Davi de Marau.

Estava com 86 anos de vida, 66 de vida religiosa e 61 de Presbítero.

Viveu na pobreza e simplicidade. Sempre solícito no atendimento aos doentes. Era radical na forma de vida e nas concepções religiosas e morais.

Frei Fernando Antônio Fonseca Cornélio

19/05/1951
26/11/2013


Profissão: 16/03/1985         Ordenação: 16/07/1988 
 

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