Entre os dias 01 e 05 de novembro de 2017, na cidade de Alagoinhas, acontece um encontro vocacional regional, onde jovens dos Estados da Bahia e Sergipe irão realizar o discernimento de sua vocação bem como sobre sua decisão de ingresso na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Participam do encontro 08 jovens, são eles:1. Luís Carlos (Ilhéus/BA); 2. Vinícius Lima (Salvador/BA); 3. Marcelo Lisboa (Salvador/BA); 4. Anderson Bonfim (Esplanada); 5. Matheus Anjos (Esplanada/BA); 6. Filipe Lourenço (V. Conquista/BA); 7. Joedson Azevedo (V. Conquista/BA) e 8. Gilvan guimarães (N.S. da Glória/SE).
Os dias, nos quais se trabalhará o tema: "Espiritualidade Francisclareana" serão assessorados por Frei Marcos do Couto, e também contará com o apoio de Frei Johne Barbosa, Frei Hélio Silva, Frei Jorge Rocha, Frei Pedro Cassimiro, Frei Wesley Silva e o Ministro Provincial, Frei Liomar Pereira da Silva, sendo coordenado pelo Promotor do Serviço de Animação Vocacional, Frei Romário Pinto. Além dos frades, o encontro contará com a presença de uma psicológa, Juliana Sinay, e a religiosa do Santíssimo Sacramento, Irmã Ivaneide.
Confira abaixo o depoimento de alguns destes jovens, acerca do que lhes motiva a buscar a Vida Religiosa como Frades Capuchinhos:
Matheus Santos dos Anjos, tem 18 anos e é de Esplanada, na Bahia diz que: "todos quando nascemos, já temos em nosso interior um dom, uma vocação, um chamado que o próprio Deus nos faz e que devemos dar uma resposta generosa. Por isso quero ser um frade menor capuchinho, pois é esse o chamado que sinto que Deus me faz. Dessa forma buscar viver da forma que Francisco viveu, uma vida em fraternidade indo ao encontro dos irmãos e da igreja. Por isso ser um frade capuchinho, pra está a serviço do povo de Deus!"
Vinícius Lima, tem 24 anos e é de Salavador, na Bahia. "Estar a serviço de Deus é algo muito sublime, é ter a certeza que nesse mundo de incertezas, escolhemos a melhor parte, é isso também com a vocação, pois, sentir-se chamado por Cristo é muito bonito, mas acima de tudo, é algo que requer uma entrega do vocacionado, uma doação por inteiro, e assim aconteceu comigo, quando me senti chamado, fiz os encontros e comecei a "viver" esse mundo franciscano mais de perto, pude perceber que quero ser capuchinho pela vontade de doar-me ao plano de Deus, aos irmãos e a Igreja de Cristo, mas o que soa mais forte, é a vontade de assim como Francisco, viver entre irmãos, filhos de outros pais, mas todos irmãos porque resolveram seguir o seu chamado dentro da vida capuchinha."
Luis Carlos da Silva Brasil, de Ilhéus, na Bahia: "Desejo ser um Frade Capuchinho para que seguindo os exemplos de São Francisco, renunciando às coisas do mundo e na comunidade dos irmãos possa com a minha vida anunciar o Evangelho de Jesus Cristo."
Marcelo Lisboa, de Salvador, na Bahia: "Bom, por quê eu quero ser um frade capuchinho? Pergunta um pouco difícil, isso porque não é qualquer pergunta. Olhando pra mim mesmo a resposta parece ser mais difícil ainda. É algo que diz muito respeito à mim, algo pessoal, sem resposta certas ou erradas, apenas o que penso. Eu quero ser um frade capuchinho porque, penso, não há forma mais útil de gastar a vida, digo isso no sentido de doação mesmo. Falo isso porque não se pode ser um verdadeiro cristão pela metade. Estar com irmãos e vê o amor que estes têm por Cristo me incomoda - no bom sentido -, estar em contato com os outros, não ficar parado e saber que se pode fazer mais com a própria vida é o suficiente para desejar seguir os passos de Cristo, na pessoa de São Francisco. Quero dar frutos! Por agora, é a única resposta que me vem. Paz e Bem!"
Os frades pedem orações para que esses irmãos tenham a graça de bem discernir sua vocação. Seja também um Frade e procure a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB
Por Frei Elton Caires Santos (Cúria Provincial)