Capuchinhos de Minas Gerais se reuniram em Belo Horizonte para Assembleia

Durante os dias 23 a 26 de julho, os Franciscanos Capuchinhos de Minas Gerais se reuniram na sede da Província, em Belo Horizonte. O motivo da reunião foi a realização da Assembleia Provincial.

A Assembleia acontece uma vez ao ano e é um momento propício para estudo, aprofundamento, espiritualidade e convivência fraterna. Em Minas Gerais, os Capuchinhos estão espalhados em 9 cidades, vivendo o carisma franciscano nos trabalhos sociais, pastorais e paroquias. A Assembleia Provincial possibilita um momento de encontro grandioso, pois é um dos poucos momentos em que todos os Freis Mineiros se encontram para celebrar juntos a vida e também discutir outras questões internas da Província.

Neste ano, a assembleia proporcionou diversas reflexões sobre temáticas pertinentes da nossa sociedade contemporânea. No primeiro, dia Frei Adilson Donderi, guardião da Fraternidade de Belo Horizonte, acolheu a todos com muito carinho e estima. Os Frades se encontraram no final da tarde para celebrar a Eucaristia e realizar a abertura oficial do evento. Na noite de segunda-feira, 23, foi apresentado a todos os irmãos a proposta de cronograma dos trabalhos a serem realizados no decorrer da Assembleia e algumas comunicações que foram conduzidas pelo Ministro Provincial, Frei Sebastião Lázaro de Oliveira.

Na terça-feira, 24, iniciaram-se as atividades também com a celebração eucarística. A Eucaristia é sinal de unidade e comunhão fraterna onde todoss participam da mesma mesa, celebrando a vida e o encontro com cada irmão. Após a celebração, os frades se reuniram no salão da Fraternidade para a primeira conferência conduzida pelo Padre Áureo Nogueira. No período vespertino, houve um segundo momento da mesma conferência, conduzido pelo Padre Marcos Mareano. O tema central das reflexões na terça-feira foi: “Partilhando com quem convivemos a força de nossa espiritualidade”.

No dia seguinte, 25, a celebração eucarística da manhã foi presidida pelo Frei Ismail. A reflexão de quarta-feira foi a partir das perspectivas de Viktor Frankl e Carl Jung, com o tema: “Reconstruções: autonomia, afetividade e sexualidade”. O psicólogo Agostinho Capeletti Busato foi o responsável por introduzir e apresentar a temática aos irmãos.

Iniciou-se o último dia de Assembleia com a oração matinal. A quinta-feira foi reservada para tratamento de temas institucionais internos da nossa Província. Esteve presente a Laborum Advocacia, o Instituo Axis e a Agência Novos Conceitos, que nos trouxe um aprofundamento acerca do marketing no século XXI. No período matutino foi apresentada a todos os irmãos a nova identidade visual da Província.  A nova marca traz os símbolos característicos da vida franciscana capuchinha: o Capuz, o Tau e o cordão. A proposta da nova identidade visual parte da perspectiva da humanização desses símbolos, o que chamamos de “Tau humanizado” e em movimento. A marca expressa com toque simples o carisma, a partir do símbolo do Capuz e do Cordão e também a espiritualidade a partir do símbolo do Tau.

O TAU é a mais antiga grafia em forma de cruz. Um símbolo que foi utilizado por São Francisco de Assis e hoje é facilmente reconhecido por todos os cristãos como sinal da Ordem Franciscana.

Em geral, o Tau é pendurado no pescoço por um cordão com três nós. Esse cordão significa o elo que une a forma de nossa vida. O fio condutor do Evangelho. A síntese da Boa Nova são os três conselhos evangélicos: obediência, pobreza, pureza de coração. O mesmo significado se aplica aos nós usados no cordão da cintura.

As cores adotadas foram o Azul e Laranja. Essas cores carregam em si os seguintes significados

Azul: fé, espiritualidade, lealdade, paz, tranquilidade, estabilidade, harmonia, unidade, confiança, verdade, conservadorismo, céu, calma, serenidade e segurança.
Laranja: equilíbrio, energia, entusiasmo, amigável, convidativa.

Após a realização de todas as atividades que foram propostas, concluímos nosso momento de encontro com a celebração da eucaristia presidida pelo Vigário Provincial, Frei Paulo Ananias Pinto. Em seguida, os irmãos se reuniram para uma confraternização e despedida. Todos voltam para suas respectivas fraternidades com o coração agradecido pelo convívio durante esses dias, pelo dom do reencontro, pelas recordações e aprofundamento em temas relevantes para a vida de irmãos menores.