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Três frades fazem a sua primeira profissão religiosa

08/11/2020 - 19h44
Seguindo medidas sanitárias, a celebração aconteceu no domingo (8), em Teresópolis - RJ

Existem datas marcantes na vida de todo capuchinho, e a Primeira Profissão Religiosa é um destes momentos singulares. Depois de uma caminhada de aproximadamente 4 anos, desde a entrada na primeira casa de formação (o aspirantado), chegou este dia para três paulistas: Frei Gabriel Alves, Frei Paulo Fernando e Frei Thiago Gabriel que ajoelharam-se diante do Ministro Provincial, Frei Arcanjo Soares, e segurando suas mãos prometeram viver sem nada de próprio, em obediência e castidade pelo próximo ano. A celebração eucarística foi presidida por Frei Arcanjo, e concelebrada pelos Ministros Provinciais do Rio de Janeiro/ES, Frei Arles Dias, e de Minas Gerais, Frei Adilson Gonçalves.

Na homilia, Frei Arcanjo ressaltou a missão do religioso: "somos chamados a provocar o mundo e o marcar com o nosso jeito de ser", disse. Ele ainda reforçou que a consagração não deve ser assumida para um aproveitamento em fim de beneficios próprios e materiais, mas "a dimensão religiosa deve nos provocar a romper todo individualismo e egoísmo", exortou aos três jovens frades. 

Frei RicardoNa cerimônia, o Ministro Provincial do Rio de Janeiro apresentou o novo mestre de noviços, que deve assumir a nova turma que entrará neste sábado (14). Frei Ricardo Aparecido Rodrigues, capuchinho de São Paulo, chegou ao Brasil vindo da Itália em março deste ano, após um período de 4 anos de estudos. Sua primeira missão será guiar 10 jovens (5 de SP, 3 do RJ/ES e 2 de MG) em um contexto de pandemia. A nova fraternidade formativa será composta ainda pelo Frei Luiz Turque (RJ/ES), Frei Ney Costa (RJ/ES) e Frei Antônio Honorato (MG). Frei Edcarlos Hoffman deixará Teresópolis depois de 8 anos: "nas minhas contas passaram por aqui 68 noviços. Muitos deles não perseveraram, mas foram 68 acolhidos com o coração", se despediu emocionado.

A equipe organizadora da celebração preocupou-se com as medidas de distanciamento social. As famílias dos professandos não participaram, como antes era de costume, e o acesso à igreja ficou limitado ao distancionamento entre os bancos, intercalados. Em agradecimento final, Frei Gabriel - em nome do grupo - pediu que todos rezaassem uma Ave-Maria pelas vítmas do Covid-19.

Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB

Por Paulo Henrique (Assessoria de Comunicação e Imprensa, São Paulo - SP)

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