Admissão ao Noviciado 2019

         Aos sete dias do mês de Dezembro do ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2019, no Convento de Nossa Senhora do Rosário da Pompeia, na cidade de Esplanada-BA, foram admitidos ao ano de Noviciado, em experiência interprovincial, seis jovens da nossa Província. Da esquerda pra direita:

• Frei Pedro Augusto Lima Santos de Sá;

• Frei Willian Mykael da Silva Amorim;

• Frei Gabriel Delmondes da Silva;

• Frei Alex David Silva Martins;

• Frei Patrício Colário da Silva;

• Frei Eduardo dos Santos Barbosa;

         Conforme as nossas Constituições (31,1), O noviciado é um período de mais intensa iniciação e de experiência mais profunda da vida evangélica franciscano-capuchinha em suas exigências fundamentais; isso requer uma decisão livre e madura de provar nossa forma de vida religiosa.

         Movidos pela ação do Espírito e atualizando o estilo de vida que em Francisco de Assis encontrou sua expressão no seio eclesiástico, esses jovens, livremente, postularam provar o carisma franciscano e, por esse ensejo, foram conduzidos ao longo de um processo formativo de dois períodos de Postulado até chegar ao Noviciado. Aqui, urge esclarecer o sentido do termo provar, tão caro para esse ano formativo: quem almeja abraçar a vida evangélica encarnada na história de Francisco e de seus frades é chamado a saborear o que há de mais essencial em nossas manifestações, aquilo que, mesmo em diferentes expressões carismáticas, reúne-nos identitariamente; para tanto, faz-se imprescindível que aqueles que se encontram no viço de suas pretensões vocacionais sejam submetidos à prova, objetivando atribuir-lhes meios para suspenderem tudo o que dista da tensão movente ideal-real.

         O ano do Noviciado apresenta-se como um período oportuno para a vivência transparente da Intuição fundante na Instituição, de tal forma que o chamamento divino, ressonante nesses jovens, possa encontrar um terreno, uma realidade imanente, que os conduza a uma auto transcendência firmada na autorrealização.

Texto: Frei José de Sá