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29/01/2024
Bem-aventurada Ludovica Albertoni
Nasceu em Roma de família nobre em 1473. Aos dois anos morreu seu pai e, ao casar-se novamente sua mãe, ela foi encomendada às tias paternas e à avó materna. Aos vinte anos se casou e teve três filhas. Suas características foram a fidelidade aos próprios deveres e o amor para com os pobres. Amou a seu esposo com santo afeto. Se dedicou à educação de suas filhas dirigindo sua oração e suas leituras.
Quando tinha trinta e três anos ficou viúva, duro golpe que finalmente soube aceitar com resignação. À morte de seu esposo se suscitaram problemas de herança que lhe causaram vexações de parte dos parentes. Viveu todo o drama do saque de Roma e se prodigalizou a favor dos necessitados. Dedicava parte da noite ao descanso, o resto à penitência.
Apenas repetia: «Como é possível viver sem sofrer, quando se contempla a nosso Deus pregado numa Cruz?». Pela manhã participava na eucaristia e recebia devotamente a comunhão. Logo distribuía o tempo do dia entre os trabalhos de casa e a assistência aos pobres e enfermos, a quem visitava em casa ou nos hospitais.
Dedicava todos seus cuidados às jovens abandonadas ou em perigo. Dizia para si: «Deus nos deu os bens da terra para que os compartilhemos com os que os necessitam». Distribuiu todos seus bens entre os pobres e passou os últimos anos de sua vida na maior pobreza. Morreu em 31 de Janeiro de 1533 aos 60 anos de idade. Toda a Roma chorou sua morte, julgando-a como a perda da mãe de todos. Seu corpo se venera na igreja de São Francisco a Ripa, em Roma.
Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola.