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26/04/2024

Bem-aventurada Maria Bernarda Bütler

Virgem da Terceira Ordem Regular, Fundadora das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora (1848-1924). Beatificada por João Paulo II no dia 29 de outubro de 1995 (sua festa é no dia 19 de maio)

 

Maria Bernarda (Verena) Bütler nasceu em Auw, na Suíça, no dia 28 de maio de 1848, quarta entre oito filhos de Enrique e Catalina Bütler, modestos camponeses mas sábios pais cristãos.  Em 1867, acolhendo o convite do Senhor e guiada por seu pároco, Verena ingressou entre as Clarissas Capuchinhas do Mosteiro de Maria Auxiliadora em Altstätten, também na Suíça, edificando suas irmãs com uma vida exemplar. Foi mestra de noviças e posteriormente superiora do Mosteiro por 9 anos.

Muito aberta às necessidades da Igreja e com um enorme zelo missionário, em 19 de junho de 1888, veio para o Equador com mais 6 Irmãs para trabalhar na missão, anunciando o Evangelho aos povos da América Latina.

Assim, fundou a Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora. Já ali tinha fama de santa entre o povo pobre que as irmãs atendiam cuidando da catequese, da alfabetização e da saúde. Por causa da revolução liberal e consequente perseguição, Santa Maria Bernarda, com sua pequena comunidade de irmãs, foi para a Colômbia, para a cidade de Cartagena. Mesmo com problemas de saúde Santa Maria Bernarda continuou sua missão de evangelizar.

Em 1911, ela envia ao Brasil um grupo de irmãs para fundarem nestas terras mais um centro missionário.

Santa Maria Bernarda faleceu em 19 de maio de 1924 em Cartagena depois de levar uma vida santa conforme dizia: “Meu viver é o Evangelho” e “Sou e devo ser missionária”. Em 29 de outubro de 1995 foi declarada Beata após comprovação de seu primeiro milagre e, em 12 de outubro de 2008, foi canonizada por Sua Santidade o Papa Bento XVI. Assim a sua festa litúrgica é celebrada no dia 19 de maio.

Santa Maria Bernarda deixou como herança a suas irmãs o carisma de “Viver o Amor Misericordioso de Deus Uno e Trino, através das Obras de Misericórdia, como missionárias”. Ela deixou mais de 3.000 cartas e escritos sobre espiritualidade.