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07/07/2024

Mártires da China

Santos Antonino Fantosati, bispo (1842-1900), José Maria Gambaro (+ julho 7), e Cesidio Giacomantonio de Fossa (+ julho 4), sacerdotes da Primeira Ordem, Mártires em Hunán meridional, China (+1900). Beatificados por Pio XII no dia 24 de novembro de 1946. Canonização: João Paulo II, outubro, 1º de 2000.

 

Antonio Fantosati nasceu em Santa Maria, em Perusa, Itália, no dia 16 de outubro de 1842. Ingressou na Ordem dos Frades Menores de São Francisco. Foi ordenado sacerdote em 1865, aos 23 anos de idade. Pouco tempo depois partiu para a Hupe, na China, chegando no dia 15 de dezembro de 1867. Sua primeira preocupação foi aprender a língua local.

Partiu então para Lao-ho-kow, local onde pregou e converteu durante 18 anos. Em 1878 fundou um orfanato para meninos abandonados ou órfãos.

Em 1888 faz uma breve visita à Itália e quando retorna à China é nomeado bispo de Adana. Nesta época passou por muitas perseguições, quando mais de 20.000 Cristãos foram mortos.

Faleceu, martirizado por um longo período, depois transpassado por uma barra de ferro pontiaguda e por fim, jogado ao lado de um irmão de Fé num rio. Foram então recolhidos do rio, queimados e suas cinza lançadas ao vento, era o ano de 1900. Esta ação tinha por objetivo impedir que fossem feitas orações em seu túmulo e proporcionar o seu esquecimento. Foi Canonizado em 01 de outubro de 2000, pelo Papa João Paulo II.


Cesídio Giacomantonio de Fossa (1873-1900)- Angel nasceu em Fossa, Abruzzo, província de Aquila, em 30 de Agosto de 1873. Já desde adolescente ia ao solitário convento de Ocre, onde repousam os restos do Beato Bernardino de Fossa e do Beato Timóteo de Monticchio.

Rezando diante daquelas urnas sentiu germinar em seu coração a vocação religiosa e a ideia da vida franciscana. Em 21 de Novembro de 1891 foi recebido na Ordem dos Frades Menores, vestindo o hábito franciscano com o nome de Cesídio, em memória de um jovem mártir. Depois da profissão religiosa, em vários conventos completou seus estudos e foi ordenado sacerdote. Por algum tempo exerceu o ministério da pregação. Logo foi enviado a Roma como candidato às missões. Depois de que completou sua formação missionária, junto com dois confrades partiu para a China.

Ao chegar foi acolhido com imensa alegria pelo Vigário Apostólico, o bispo Antonino Fantosati. Apesar do ambiente de perseguição, nele persistia sempre o grande desejo de pregar, de converter e de batizar em nome do Senhor o maior número possível. Para isto aprendeu bem a língua chinesa e seu apostolado se viu carregado de satisfações.

Numa carta a seus pais pouco antes do martírio, descreve sua alegria de se encontrar na China e pede orações pela conversão de muitos infiéis. Logo acrescenta: “Procuremos fazer-nos santos, se alcançamos esta graça poderemos cantar no céu o eterno aleluia”. Em 4 de Julho de 1900, a missão onde ele se encontrava foi invadida pelos boxers.

O Padre Cesídio correu à capela a consumir o Santíssimo Sacramento e logo enfrentou a raiva de seus perseguidores. Foi assassinado a golpes de lança e a bastonadas. Tinha somente 27 anos e foi assim o primeiro mártir na perseguição dos boxers de 1900. Foi canonizado por João Paulo II em 1º de Outubro de 2000 junto aos 120 mártires na China.


São José Maria Gambaro (1869-1900). Bernardo Gambaro nasceu em Galliate, província de Novara, a 7 de agosto de 1869. Aos 13 anos entrou em um colégio franciscano e no dia 20 de setembro de 1886 recebeu o hábito religioso dos Frades Menores com o nome de José Maria. Ativo e circunspecto, entusiasta e prudente, foi estimado e querido pelos superiores, que o escolheram desde teólogo como assistente dos jovens de Ornavasso. Foi ordenado sacerdote no dia 13 de março de 1892 e se tornou reitor do Colégio de Ornavasso. Um ano depois realizou seu desejo de ser missionário. Abandonou a Itália em 1896 e ao chegar a China foi destinado a Hunan meridional. Em 7 de julho de 1900 sofreu o martírio. Tinha 31 anos de idade, catorze como religioso, oito como sacerdote e quatro de vida missionária.

Fonte: “Santos franciscanos para cada dia”, edizioni Porziuncola