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Frades realizam os primeiros votos na Ordem capuchinha

19/11/2018 - 16h27
A celebração da primeira profissão religiosa aconteceu em Teresópolis-RJ

Obediência, sem nada de próprio e em castidade. Assim prometeram viver no próximo ano, diante dos Ministros Provinciais, seis jovens dos estados de São Paulo e Minas Gerais. Frei André, Frei Claudio, Frei Erik, Frei Flávio, Frei Lucas e Frei Márcio  concluíram o ano de noviciado, conhecido como ‘tempo da provação’ e realizaram a sua primeira profissão religiosa. A celebração, na igreja Nossa Senhora de Fátima, em Teresópolis – RJ, foi presidida por um religioso: o monge beneditino, Dom Gregório Paixão.

Antes da celebração, que aconteceu às 10h, alguns noviços já enxugavam as lágrimas, emocionados pela chegada do tão aguardado dia, na presença de seus familiares, confrades e amigos. Frei Márcio Monteiro, um dos frades que realizaram a sua primeira profissão, estava há semanas engajado na preparação da missa e desabafou: “é uma mistura de alívio, emoção e ansiedade. Desabei logo quando acordei”.

O mundo não entende, mas precisa de nós

Para Dom Gregório, a missão dos religiosos é de manifestar Jesus através das próprias escolhas e da própria existência, “vivendo uma profunda simplicidade – que chamamos de pobreza – a mais bela obediência – pois o primeiro ato daquele que pretende ser santo é ser obediente – e, definitivamente, ter a capacidade de entregar a própria vida, embora muitos não entendam, em favor do Evangelho de Jesus Cristo através da castidade”. Segundo o bispo da Diocese de Petrópolis, o mundo tem dificuldade de entender como jovens são capazes de se entregar por um propósito maior e é através da consagração à vida religiosa que se pode dar testemunho de Deus na vida do outro.

Um religioso não pode ser medíocre

Na fala direcionada aos professandos, concluiu com um pedido: para que os jovens freis sejam felizes. “Como religioso que sou devo dizer que só existe uma forma de vivermos a vida religiosa: sendo profundamente felizes. [...] Na vida religiosa não existe meio termo, pois o religioso não pode ser medíocre nem mediano. Ou ele é um religioso ou ele se tornará objeto de desgraça para a própria vida e para a vida dos outros. Não podemos mentir através do nosso hábito, é preciso lançar toda a nossa existência diante de Deus, não se prendam em pequenos problemas! ”, enfatizou.

 

Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB

Por Paulo Henrique (Assessoria de Comunicação e Imprensa, São Paulo - SP)

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